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Alphaville Mello Castanho Empreendimentos.

Veja abaixo as notícias relacionadas ao mercado imobiliário:


Caixa Federal libera financiamento para imóveis de até R$ 1.500.000,00 em São Paulo. O limite atual era de R$ 750 mil.

Para quem deseja morar em Alphaville essa boa notícia vem se somar à mudança nos valores de Laudêmio, que recaem sobre boa parte dos imóveis
da região. O laudêmio que era de 5% sobre o valor total do imóvel em casos de transferência, passa a incidir apenas sobre o valor do terreno, o que
reduz drásticamente o custo de registro ou transferência dos imóveis.

 

Comerciante já aposentado, Antônio Fonseca Filho, 68 anos, morador de Alphaville há quase três décadas, descobriu uma forma bastante interessante de aplicar seu dinheiro visando rentabilidade e, ainda, com a possibilidade de oferecer entretenimento para a família, principalmente os netos, nas férias escolares.
Em abril, o aposentado investiu US$ 245 mil em um imóvel em Orlando, na Flórida, Estados Unidos. Lá, a partir de agora, ele tem uma casa tanto para ir a passeio quanto para alugar fora da temporada. “Fechei negócio mesmo sem ir até lá porque não houve necessidade. Fui recentemente, quando entregaram as chaves, e no fim do ano iremos passar as férias”, conta, explicando: “É uma casa de quatro dormitórios, para oito pessoas, e já está mobiliada e com todo o enxoval, prática nos Estados Unidos para locação.” A estimativa é receber, por ano, uma renda extra em torno de US$ 12 mil com os aluguéis.
“Há tempos tinha o interesse nesse tipo de investimento, mas até os filhos estarem formados as necessidades eram outras. Agora, pretendo aproveitar a estadia na Flórida, em breve, para já procurar outros empreendimentos também”, reforça.
O mercado imobiliário internacional em municípios como Orlando e Miami, já há algumas décadas tem sido foco de investidores de Alphaville. Recentemente, no entanto, com a instabilidade da economia brasileira e risco das aplicações no país, as operações têm se intensificado. “São municípios com características bem próximas às do Brasil. Os preços são vantajosos, a estabilidade da moeda e, inclusive, as taxas de juros, bem inferiores às brasileiras”, pontua, comentando alguns dos benefícios.

Negócios
O mercado imobiliário nos Estados Unidos voltou a ficar aquecido, depois da crise mundial de 2008, recentemente. E é fácil comprar lá fora segundo Orlandi. “É preciso ter cuidado com o agente que fará essa negociação, no entanto. Além disso, de forma geral, é possível comprar sem precisar sair do Brasil”, diz.
O mercado de imóveis americano, contudo, exige 30% do valor como entrada – esse montante pode chegar a 50% se tratando de lançamentos, o qual é diluído em parcelas até a entrega das chaves – e a abertura de uma conta bancária no país.
“Orientamos muito bem o cliente nesse sentido, em todas as etapas da negociação”, reforça Orlandi. Segundo ele, apesar da facilidade, há burocracia para escolher, conseguir financiamento, abrir empresa (mais vantajoso do que comprar como pessoa física) e, inclusive, para administrar depois o aluguel do imóvel.

Mais informações sobre investimentos em imóveis nos EEUU: Paulo Castanho - F: (11)7867-4281 ou castanho@mellocastanho.com.br


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Michael Klein das Casas Bahia compra imóveis: “Quero 1% ao mês”

O pai, Samuel Klein, fez história e fortuna com as Casas Bahia, e certa vez resumiu assim sua estratégia empresarial: “Compro por 100, vendo por 200. É assim que ganho dinheiro.”
O filho, Michael, está começando a deixar sua marca no mercado imobiliário por meio de sua holding, o Grupo Capital Brasileiro.
O Grupo CB já é dono de 420 imóveis comerciais, 312 dos quais estão alugados à Via Varejo, a empresa dona das marcas Ponto Frio e Casas Bahia, e na qual os Klein ainda detêm 27,5% do capital. (Entre estes imóveis estão 12 centros de distribuição da Via Varejo, os maiores da empresa.)
O valor estimado dos imóveis no portfólio dos Klein já é de 4,7 bilhões de reais. A estimativa é de empresas de avaliação do mercado. Isto é mais do que a estimativa do portfólio da São Carlos, a empresa de imóveis comerciais controlada por Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira. O portfólio da São Carlos é avaliado em 4,4 bilhões de reais, mas o cálculo é de setembro de 2013 e deve ser revisado em breve.
Recentemente, Klein fez um cheque de 425 milhões de reais para comprar um portfólio de 28 lojas alugadas à C&A. O pacote inclui ainda o escritório da C&A em Alphaville, um andar na Avenida Paulista e um escritório no centro de São Paulo.
A coluna almoçou com Klein em São Caetano do Sul, onde fica a sede da Via Varejo. Sua lógica de investimento é simples. Ele sabe exatamente quanto quer de retorno: 1% ao mês. Não há contas sofisticadas, grandes leituras macroeconômicas, nem os cuidados necessários quando se opera alavancado.
Recentemente, quando o Grupo CB refez seu website, Klein fez questão de incluir nele uma ferramenta interativa, pela qual vendedores de terrenos e prédios podem lhe oferecer as propriedades pela internet. “Não conseguimos dar conta de todas as ofertas que chegam,” diz ele.
Muitos investidores, ao comprar imóveis, pensam neste investimento como forma de se proteger contra a inflação, já que os contratos são corrigidos por índices de preços. Muita gente olha a NTN-B, um título público corrigido pela inflação, para ver se é melhor comprar imóvel ou ficar no título. O senhor faz esse tipo de consideração?
Eu digo o seguinte: quero 1% de rendimento ao mês. Mando a minha oferta para ter 1%. Se aceitam, bem, se não, não tem negócio. Eu tento achar imóveis cujos aluguéis estejam defasados e o contrato esteja perto do fim.
Mas conseguir 1% ao mês de aluguel não é hoje uma meta muito ambiciosa? É possível mesmo?
É. Somente os imóveis comerciais podem te dar esse tipo de retorno de investimento. Os residenciais ou rurais, não.
Imóvel sempre se valoriza? É verdade isso?
Em longos períodos de tempo, sim. A terra é escassa, o espaço é finito. Mas o preço não sobe em linha reta. Vai ter momentos de queda, mas no momento seguinte, sobe para um patamar mais alto que o anterior.
Muita gente falando em ‘bolha imobiliária’. Parece haver um fetiche com essa ideia.
Olha, é como diz o meu pai: “Quando o mar está bom, todo mundo faz a mesma coisa, mas é na turbulência que surgem as oportunidades.” Estou para fazer um negócio que vai ser maior do que o das lojas da C&A. Eu invisto para 10 anos.
Como o senhor consegue 1% ao mês?
Uma vez fomos olhar um terreno em Duque de Caxias, para fazer um centro de distribuição. Ninguém queria olhar o terreno, porque tinha um cemitério ao lado. Eu disse: mas esse é o melhor vizinho! Quem está fora faz de tudo pra não entrar, e quem está dentro não consegue sair. (risos)
Meu pai uma vez passou por um ponto comercial e ficou bem impressionado. Achou que o ponto era bom, que tinha uma ótima localização aqui no ABC para montar uma nova loja de Casas Bahia. Meu pai chegou empolgado no escritório e pediu que o pessoal do imobiliário da época checasse quem era o dono do imóvel para fazer uma oferta. Sabe quem era o dono do imóvel? Ele mesmo, meu pai. O negócio tinha sido fechado naquela semana pela empresa e a papelada estava em cima da mesa dele para assinar…
No mundo imobiliário, muita gente já fez fortuna comprando imóveis com alavancagem (assumindo dívidas). Muita gente também já perdeu tudo por causa dessa estratégia. Como o senhor pensa sobre alavancagem? O senhor usa dívida para comprar imóveis?
(Franzindo a testa) Só se o fluxo de pagamento da dívida for muito casadinho com o aluguel do imóvel. Se não for assim, não. Uma vez, quando meu pai resolveu fazer esse prédio novo para abrigar a sede da Casas Bahia, ele chamou o Lorenzini, que era o melhor construtor de São Caetano. O Lorenzini fez lá o projeto e disse a ele que poderia fazer a obra toda em um ano, entregar tudo pronto. Meu pai aí chamou o contador e pediu um fluxo financeiro dos próximos cinco anos: tudo que ele deveria receber nos próximos anos. Aí ele chamou o Lorenzini: “Olha, eu quero que você siga este fluxo aqui. Não quero que faça nem um pouco mais rápido, porque eu não quero que você financie nem um parafuso.”
Entre uma oportunidade de investimento no Brasil e outra nos EUA, com retorno semelhante no aluguel, o senhor prefere investir onde?
No Brasil, sem dúvida. Aqui ainda tende a valorizar muito. Vamos continuar investindo no Brasil. Esta é a terra que nos deu oportunidade. Minha família está há 60 anos no Brasil. Meu pai chegou aqui com 6 mil dólares no bolso. Nós pegamos o mil reis, o cruzeiro, o cruzado, o cruzado novo… Sabe a única coisa em que o Governo não mexeu nestes anos todos? I-mó-veis. Por que é que eu vou botar meu dinheiro no banco?
Por Geraldo Samor

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São Paulo - Imóveis diminuem de tamanho e aumentam de preço

 Um congestionamento de quatro horas em São Paulo, em dezembro, acabou convencendo Ricardo Tadeu Souza Valle que era hora de ir embora.

Vendeu seu apartamento de três quartos e 100 metros quadrados no bairro da Saúde, a 16 quilômetros de seu escritório, e comprou uma residência com menos da metade do tamanho.

Ele se muda para o novo lugar até outubro, reduzindo seu trajeto diário para o trabalho, na Chácara Santo Antônio, para uma caminhada de 10 minutos -- e, em troca, está pagando 30 por cento a mais.

“O trânsito de São Paulo tem piorado muito, por isso resolvi morar perto do trabalho para não ter que pegar o carro”, disse Valle, paulistano de 32 anos que é sócio da consultoria financeira Conquest Brasil.

Valle faz parte de um segmento crescente de brasileiros que está escolhendo pagar mais caro para morar perto do trabalho em vez de manter residências grandes e bons carros.

Outras mudanças sociais também estão empurrando pessoas de classe média para apartamentos menores, como a disposição de abrir mão de uma empregada que more em casa e os filhos que deixam o ninho em vez de morarem com os pais até se casarem.

“Demografia, estilo de vida, emprego e crédito - essas são as razões da demanda por imóveis no Brasil”, disse Eduardo Muszkat, diretor-executivo da You Inc., construtora especializada em moradias compactas.

“E aí você vem para São Paulo, onde o transito é caótico, então morar perto do trabalho ou do metrô aumenta muito o valor percebido do prédio”.


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Aluguel de lojas de rua cai 18%
 - São Paulo - A desaceleração nos preços dos imóveis, que já vem sendo observada no mercado residencial, também chegou aos pontos comerciais.

Segundo a última edição da pesquisa Market View, que avaliou 900 imóveis em 12 cidades brasileiras, houve queda de 5% no preço médio dos aluguéis de lojas de rua.  Na região Sudeste, o recuo nos preços foi de 18%.

Segundo o estudo, parceria da consultoria Gouvêa de Souza com a BG&H Retail Real Estate, a média do preço do aluguel nas lojas de rua ficou em R$ 69 por metro quadrado em maio, ante R$ 72 em novembro. Das 12 cidades, apenas Rio, Brasília, São Paulo e Salvador se mantiveram acima da média nacional. O metro quadrado mais caro está no Rio, com média de R$ 109 - alta de 6% na comparação com novembro.

Já a capital paulista, apesar de ter ficado acima da média, com R$ 70 pelo metro quadrado do aluguel nas lojas de rua, apresentou queda de 10% em seis meses. Em Curitiba, o recuo de preços no período foi de 12%; já em Belo Horizonte e no Grande ABC, de 10%.

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Hong Kong/Xangai - Durante anos, chineses ricos têm transferido bilhões ao exterior, comprando imóveis caros em mercados como Nova York, Sydney e Vancouver, apesar das restrições cambiais do seu país.

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Agora, uma forma em que eles poderiam estar fazendo isso ficou mais clara.

Na semana passada, quando a China Central Television (CCTV) acusou o Bank of China de lavagem de dinheiro, o informe da emissora estatal levou à revelação de um programa do governo não anunciado previamente, que permite que os indivíduos transfiram e convertam seus yuan a dólares ou outras moedas no exterior.

Oferecido por alguns bancos na província de Guangdong, no sul do país, do outro lado da fronteira de Hong Kong, o programa de teste foi apresentado em 2011 para a compra de imóveis no exterior e para a emigração e não constitui lavagem de dinheiro, disse o Bank of China em comunicado no dia 9 de julho.

As transferências foram autorizadas pelos reguladores e informadas a eles, disse o banco.

“Isto mostra que o governo vinha tentando internacionalizar o renminbi há muito mais tempo do que pensávamos”, disse Jim Antos, analista da Mizuho Securities em Hong Kong, em entrevista por telefone, usando o nome oficial da moeda chinesa e referindo-se à meta estabelecida há muito pelos decisores políticos, de permitir que o yuan se torne totalmente conversível em outras moedas.

“Considero essa notícia estimulante, porque este é o caminho certo para eles”.

Controles cambiários

As normas cambiais na China limitam a quantidade máxima de yuan que os indivíduos os podem converter em US$ 50.000 por ano e os proíbem de transferir diretamente a moeda ao exterior.

Nos últimos anos, os decisores políticos têm tomado medidas, como a autorização para realizar movimentos mais livres de capital para dentro ou para fora da China, no intuito de impulsionar a estatura global do yuan, que ainda não é plenamente conversível.

O assunto veio à tona depois que a CCTV disse que o Bank of China ajudou os clientes a transferir quantias ilimitadas de yuan ao exterior através de um produto chamado Youhuitong, que significa “canal superior de moeda estrangeira”.

O programa é mais um sinal de que a China está testando métodos para possibilitar fluxos de saída do yuan antes de uma conversibilidade total, disse May Yan, analista da Barclays Plc em Hong Kong, em entrevista por telefone.

A meta vem sendo anunciada pelos decisores políticos desde a década de 1990 e é um passo adiante nos planos declarados de transformar Xangai numa capital financeira global até 2020.

O Youhuitong foi suspenso enquanto o Banco Popular da China e sua secretaria contra a lavagem de dinheiro solicitam os registros de todas as transações anteriores, de acordo com uma fonte familiarizada com o produto, que solicitou o anonimato porque não tem autorização para falar sobre o assunto publicamente.

A aprovação de transferências para clientes do Youhuitong costuma demorar várias semanas ou um mês, disse uma fonte do setor.

Os clientes devem apresentar documentos que mostrem como o dinheiro a ser transferido foi obtido, como recibos de pagamentos fiscais e comprovantes de renda, além de um acordo de compra de imóvel ou comprovante de emigração, disse a fonte.

Compras nos EUA

Compradores chineses, incluindo pessoas de Hong Kong e Taiwan, gastaram US$ 22 bilhões em casas nos EUA no ano encerrado em março, e mais do que qualquer outra nacionalidade, disse a Associação Nacional de Corretores de Imóveis em seu relatório anual sobre compras de residências por estrangeiros.

A China precisava melhorar sua supervisão dos fluxos de capital depois que US$ 2,7 trilhões em fundos foram transferidos ao exterior sem explicação nos dez anos anteriores a 2012, disse no ano passado Anthony Neoh, ex-conselheiro do governo que ajudou o país a se abrir para gerentes de recursos estrangeiros, citando dados da Integrity International.

Esses fundos alimentaram bolhas imobiliárias em cidades como Hong Kong, em vez de serem investidos em ativos domésticos, disse ele.

“Sabemos que a demanda por mudar-se ao exterior existe”, disse Zhou Hao, economista do Australia New Zealand Banking Group Ltd em Xangai.

“Mesmo que sejam impostas várias restrições, o dinheiro encontrará uma forma de sair do país, através de bancos clandestinos ou por outros meios”.


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Preço dos imóveis em SP tende a subir com Plano Diretor

Yasuyoshi Chiba/AFP
 

Vista aérea de São Paulo

Vista aérea de São Paulo: Segundo Credit Suisse, custo de terrenos e outorgas deverá subir 40% em média

 

São Paulo - Os preços de imóveis na cidade de São Paulo vão ser pressionados devido às regras mais restritivas para aproveitamento dos terrenos, conforme estabelece o Novo Plano Diretor.

O projeto foi aprovado nesta semana pela Câmara Municipal e entrará em vigor após a sanção do prefeito e sua publicação no Diário Oficial, o que deve acontecer nos próximos dias.

O Novo Plano Diretor incentiva a construção em quarteirões já atendidos por transporte público, como corredores de ônibus e estações de metrô e trem. Nos entornos dessas áreas serão liberadas edificações maiores.

Por outro lado, o plano inibe prédios nos miolos dos bairros, onde a mobilidade é menor. Aí o potencial de aproveitamento dos terrenos será mais reduzido. Por conta disso, são esperados aumentos nos preços de terrenos e nas outorgas onerosas - contrapartida financeira paga pelas empresas para que se possa construir para além do potencial construtivo básico definido em cada região.

De acordo com levantamento do banco Credit Suisse, o custo de terrenos e outorgas deverá subir 40%, em média, em 80% da área da cidade.

Relatório assinado pelos analistas de construção civil Nicole Hirakawa, Luis Stacchini e Vanessa Quiroga, calcula que isso represente perda de 8 a 10 pontos porcentuais na margem bruta dos projetos das incorporadoras, caso esse aumento não seja repassado para o preço final dos imóveis.

Em contrapartida, os analistas calculam que o custo de produção caia em média 30% nos 20% restantes da cidade, onde haverá incentivo devido à proximidade aos eixos de transporte.

Para o vice-coordenador do Núcleo de Mercado Imobiliário da Universidade de São Paulo, Cláudio Alencar, a tendência é de elevação no preço final dos imóveis para o consumidor. "Vai haver valorização, principalmente nos miolos dos bairros, onde há limitações para lançamentos. Como a demanda existe e a oferta não vai conseguir atender, os preços vão subir", explica.

O presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Cláudio Bernardes, avalia que também é possível haver subida de preços nas regiões onde haverá incentivos para construção.

A liberação de edifícios mais altos em áreas próximas a opções de transporte pode provocar uma procura maior de incorporadoras por essas regiões. "Os proprietários dos terrenos vão perceber o que está acontecendo e vão colocar um sobrepreço", estima. Segundo Bernardes, o preço final dos imóveis para o consumidor deverá ficar 5% maior ao redor dos eixos de transporte público e até 15% nos centros dos bairros.

Como os imóveis já são muito caros para boa parte da população e as incorporadoras estão com as margens de rentabilidade apertadas, é possível que o lançamento de novos projetos fique inviável em algumas regiões, como nos miolos dos bairros. "Se a conta não fechar, as incorporadoras vão migrar seus projetos para outros locais, como cidades da região metropolitana", prevê Alencar.

Como o Plano Diretor foi bastante debatido - houve 61 audiências públicas ao longo de nove meses - as novas regras para uso dos terrenos já eram esperadas. Assim, as incorporadoras aceleraram o licenciamento de seus projetos para que fossem aprovados sob a legislação antiga, que é mais permissiva para uso dos terrenos.

Dados da Secretaria de Licenciamento de São Paulo mostram essa corrida das empresas. Desde janeiro, os projetos recebidos para análise vêm crescendo: foram recebidos 636 pedidos de licença em janeiro, 704 em fevereiro, 770 em março, 899 em abril e 1.011 em maio.

No total, são 4.020 projetos de prédios residenciais e não residenciais submetidos para aprovação sob as regras vigentes até aqui e que podem ser lançados ao longo dos próximos dois anos. Assim, o mercado imobiliário paulistano não deve ver um lançamento de edifício concebido sob o Novo Plano Diretor em menos de um ano.

"Como a maior parte das companhias ainda possui uma carteira de empreendimentos protocolados na prefeitura sob o antigo regime, o real impacto só poderá ser mensurado no longo prazo", afirma o analista Wesley Bernabé, em relatório do BB Investimentos. "As transações para aquisição de terrenos também poderão sofrer correções dado o momento de mercado menos aquecido", completa, referindo-se à queda no ritmo de comercialização de imóveis verificada neste ano na capital paulista.

A advogada Maria Flávia Seabra Gemperlli, sócia responsável pela área imobiliária do escritório Machado Meyer, acredita que a negociação de terrenos tende a se normalizar no curto prazo.

Por conta da indefinição sobre as regras do Novo Plano Diretor, muitas incorporadoras atrelaram contratos para compra dos terrenos à definição de seu potencial construtivo.

"Essa indefinição trouxe muitos prejuízos (para as partes envolvidas na negociação). As condicionantes são comuns por um determinado período, mas não por tanto tempo", diz. "Várias negociações caíram nesse período, mas agora o mercado tende a se acomodar", completa Maria Flávia.

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Devo comprar um imóvel agora ou morar de aluguel e esperar?

Internauta questiona se deve alugar ou financiar um imóvel considerando que a quantia que ele tem guardada é suficiente apenas para pagar uma entrada.

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Imagem do interior de um imóvel a partir do buraco de uma fechadura

Fechadura: Para especialistas, alugar um imóvel e investir a entrada pode ser mais vantajoso
 
Dúvida do internauta: Tenho cerca de 150 mil reais para investir em um imóvel e pretendo me casar em três meses. Tenho visto alguns apartamentos entre 360 mil reais e 400 mil reais no Rio de Janeiro. Gostaria de saber qual é a melhor saída: comprar ou alugar? E até qual valor vale a pena pagar aluguel?

 

Resposta de Samy Dana e Alex del Giglio*:

Os preços dos imóveis subiram muito nos últimos anos, sobretudo como reflexo da queda da taxa de juros da economia (Selic) e dos incentivos do governo federal ao mercado imobiliário. Os preços chegaram a triplicar em alguns bairros das principais cidades do país.
No entanto, já existem sinalizações de um novo ambiente para o setor, em vista do aumento gradual das taxas de juros dos financiamentos e das reduções nos preços médios dos imóveis novos e usados, por meio dos “descontos” oferecidos pelos vendedores.
Diante disso, julgo que a melhor saída para você, no momento, é alugar um apartamento e investir 150 mil reais em aplicações financeiras conservadoras como títulos públicos federais e letras de crédito, como a Letra de Crédito Imobiliáio (LCI) e a Letra de Crédito do Agronegóci (LCA).
Para que fique claro esse raciocínio, vamos fazer um exercício simples:
Considere que o apartamento que você quer adquirir custa 400 mil reais e você dará uma entrada de 150 mil reais, financiando o restante (250 mil reais) em 20 anos a uma taxa de juros hipotética de 0,70% ao mês.
Os 150 mil reais da entrada, se aplicados no mercado financeiro, podem render 0,75% ao mês, portanto, um custo de oportunidade mensal de 1.125 reais. Já os 250 mil reais do financiamento resultarão em uma prestação mensal de 2.200 reais.
Somando 1.125 reais da aplicação com 2.200 reais do financiamento, chega-se ao valor máximo de desembolso com o aluguel, de 3.325 reais.
Tendo em vista que a taxa de aluguel gira, hoje, em torno de 0,35% a 0,50%, você provavelmente conseguirá alugar um imóvel de R$ 400 mil por um valor de aproximadamente 1.700 reais, portanto, bem abaixo do teto de 3.325 reais.

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Ranking

As 20 cidades com imóveis novos mais caros do Brasil

Pesquisa mostra as cidades que tiveram o preço médio do metro quadrado de lançamentos residenciais mais caros do país no ano passado

Paulo Fridman/Bloomberg
 
São Paulo - Quem buscou um imóvel novo sentiu um gosto um pouco mais salgado em São Paulo (SP), Niterói (RJ) e Santana de Parnaíba (SP) do que os compradores que buscaram lançamentos no resto do Brasil. 
Essas três cidades tiveram os lançamentos residenciais com preço médio do metro quadrado mais caro do país, segundo o Anuário do Mercado Imobiliário Brasileiro, lançado nesta semana pela Lopes, empresa de consultoria e intermediação imobiliária.
Como os dados refletem os preços médios da cidade, eles englobam tanto os preços de bairros mais caros quanto dos mais baratos. Isso explica porque o Rio de Janeiro (RJ) aparece apenas no sexto lugar do ranking. Como seus bairros mais caros já estão adensados, os lançamentos concentraram-se em bairros menos valorizados, puxando o preço médio dos lançamentos para baixo.
O estudo contemplou 134 municípios, que compreendem 36% da população e 53% do PIB brasileiro. Para chegar aos preços médios dos imóveis nessas cidades, que compõem os principais mercados imobiliários do país, foi utilizada uma amostra composta por 196.292 unidades.
O relatório mostra que o preço médio do metro quadrado dos apartamentos lançados no Brasil foi de 5.560 reais, 9% superior ao ano anterior (5.110 reais).
Veja nesta galeria a lista das 20 cidades com maior preço médio do metro quadrado, segundo a Lopes, e confira quanto custariam imóveis de 50 e 100 metros quadrados, a partir do preço médio apurado.
 

 
 

(*) Samy Dana é Ph.D. em Business, professor da FGV e coordenador do Núcleo de Cultura e Criatividade GV Cult. É consultor de empresas nacionais e internacionais dos setores real e financeiro e de órgãos governamentais, além de autor de livros de finanças pessoais. Esta resposta foi escrita em parceria com Alex Del Giglio, economista pela Univerisidade de São Paulo (USP), com extensão em finanças pela ESC Bordeaux e mestrado em Administração pela FGV. Responsável pela área educacional da Prime Finance Investimentos AAI Ltda., com sede em Manaus.
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